Periodos literatura
A chamada época medieval da literatura portuguesa abrange, de forma geral, o período que se estende de finais do século XII ao final do primeiro quartel do século XVI. Trata-se de um período que coincide, aproximadamente, com a Idade Média, do ponto de vista histórico. O seu início é pouco posterior à constituição de Portugal enquanto reino independente. Consideram-se limites cronológicos de uma primeira fase a chamada Cantiga da Garvaia, datada de 1189 ou 1198 (sabendo-se também que o trovador mais antigo, João Soares de Paiva, contemporâneo do rei português D. Sancho I, nasceu em 1140), e 1354, data da morte de D. Pedro, conde de Barcelos, o trovador mais recente, filho bastardo de D. Dinis. Esta primeira fase abarca uma produção literária um tanto variada. Para além da poesia trovadoresca, destacam-se também textos historiográficos e prosa de ficção de temática lendária, onde se incluem as lendas do ciclo bretão.
Segue-se uma segunda fase, que medeia entre a morte de D. Pedro e o regresso de Sá de Miranda da sua viagem a Itália (1526), de onde trouxe as formas clássicas que introduziram, em Portugal, a literatura clássica do Renascimento. Também agora a literatura portuguesa se estende por vários gêneros: a historiografia atinge o seu apogeu com as crônicas de Fernão Lopes; desenvolve-se a prosa doutrinária de corte, estreitamente ligada à família real de Avis; regista-se a produção de vários textos de literatura apologética e mística; após cerca de meio século de que não ficou nenhuma produção poética, manifesta-se a poesia palaciana.
Trovadorismo
A religião, em provença, desenvolvia-se em mosteiros, que foram verdadeiros centros de cultura artística. Tudo o que se produzia na Idade Média estava relacionado aos textos sagrados e ao cristianismo. A Igreja era o centro do poder naquela época e fica bem mais fácil a compreensão desse movimento assistindo o filme O Nome da Rosa. A Igreja só começa a perder sua força no movimento denominado