Periodo Helnistico

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ilosofia de uma nova época[editar | editar código-fonte]
A partir do processo histórico que se formava desde o século VI a.C. até o imperialismo ateniense e toda a instabilidade política e econômica posterior,2 o período de Alexandre, o Grande e o contexto seguinte construíram-se pouco a pouco com novas noções sobre o pertencimento do indivíduo no mundo.3 4 Nesse contexto diferente do (Período Clássico) o pensamento foi gradativamente alterando-se, sofrendo até mesmo influências das religiões orientais, criando-se uma lógica de cosmopolitismo - em outras palavras, de uma universalidade do pensamento humano5 , aplicável a todos os indivíduos. Sendo assim, não teria mais como base as restrições existentes do referencial da pólis, naturalmente um conceito restritivo, pois fechada em si, autônoma, mesmo que conectada a outras6 .

A princípio, as correntes que compõem a filosofia helenística compartilham uma oposição intensa à filosofia clássica, platônica e aristotélica, mesmo possuindo em suas bases pontos fortemente clássicos. Destacam-se as ideias de que ética e física, sobretudo para estóicos e epicuristas, apoiavam uma à outra, sendo indivisíveis para que seu conhecimento fosse perfeito; um forte materialismo, recusando-se à transcendência - forte, por exemplo, no pensamento aristotélico, embora este materialismo não se aplique exatamente a todas as correntes (como a dos neoplatônicos); as formas sistemáticas que tornam as correntes filosóficas em doutrinas, firmes em suas verdades, sendo que estas articulam os saberes da física, da ética e da lógica;7 a noção de que cabia ao estudo da filosofia a função de estabelecer caminhos (condutas) capazes de conduzir à felicidade, a chamada "medicina da alma".8

Há, por fim, uma crítica à entrega das paixões, capazes de conduzir a uma dilaceração da alma, sendo a filosofia, o melhor caminho, a verdadeira terapia da felicidade. Estuda-se as paixões para reconhecer seus malefícios e buscar expurgá-las, a começar pelo

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