Perfil sônico
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO
ENGENHARIA DE PETRÓLEO PERFILAGEM DE POÇOS PROFESSOR DR. GERMAN GARABITO CALLAPINO
PERFIL SÔNICO - MEDIÇÕES DA AMPLITUDE E ATENUAÇÃO
Alunos:
Larissa Cristina da Silva Martins
Rafael Alves Randel Robson Esdras Dantas de Araujo
Natal/Maio, 2014
Introdução
A verificação da qualidade dos trabalhos de cimentação em poços de petróleo baseia-se principalmente na interpretação de perfis acústicos. Nas últimas décadas, o perfil CBL/VDL tem sido o mais utilizado, a despeito do desenvolvimento de novas ferramentas sônicas e ultra-sônicas como o CBT (Cement Bond Tool), SBT (Segmented Bond TooI), PET (Pulse Eccho Tool), CET (Cement Evaluation Tool) e, mais recentemente, o USI (Ultrassonic Image) e CAST V (cement Acustic Sonic Tool). A existência de um efetivo isolamento hidráulico é de fundamental importância técnica e econômica, garantindo um perfeito controle da origem e/ou destino dos fluidos produzidos e/ou injetados. O desprezo deste requisito pode gerar diversos problemas como a produção de fluidos indesejáveis, testes de avaliação das formações incorretos, prejuízo no controle dos reservatórios e operações de estimulação mal sucedidas, com possibilidade inclusive de perda do poço. Os parâmetros previamente considerados (resistividade e potencial espontâneo), têm origem nas características elétricas das rochas. Existem, todavia, outras características físicas tais como magnetismo, condutividade térmica, radioatividade etc., que podem ser igualmente úteis na quantificação do conteúdo fluido das rochas. A determinação do tempo gasto pelo som para percorrer um determinado espaço de formação, é uma delas. A propagação de uma onda sonora através de um corpo poroso, como uma rocha, é modificada por várias razões, sendo as principais:
- A separação entre os componentes sólidos