Percepção e o mito da caverna

Percepção e o Mito da Caverna

Resumo

O ponto de contato entre Platão e Gestalt, está localizado nas diferentes formas de percepção do mundo pelas pessoas e consequentemente as diversas maneiras de categorizar e interpretar os acontecimentos. No Mito da Caverna, Platão resume de forma alegórica sua concepção a respeito da estrutura da realidade e do significado da filosofia.
Na Percepção da Gestalt, sabemos que, o mundo a nossa volta vem através da nossa percepção.

Introdução

O Mito da Caverna de Platão (428-347 A.C.), também conhecido como Alegoria da Caverna, é historicamente reconhecido como uma das metáforas mais importantes imaginadas pela filosofia para descrever a situação geral da humanidade.
Platão, ao publicar tal obra, desejava demonstrar como o homem pode se libertar da condição de escuridão por meio da luz da verdade.
Acorrentados no interior de um “cárcere” subterrâneo e de costas voltado para a estrada da qual penetra a luz, os prisioneiros só podem contemplar as sombras que se projetam no muro da caverna. Quando um deles se liberta e consegue entrar em contato com o mundo lá fora, a luz ofusca, o sol deslumbra e só aos poucos penosamente consegue adaptar-se a nova realidade, percebendo então que o mundo em que vivera era um mundo irreal e inconsistente feito apenas dos reflexos das sombras das coisas. Ao voltar para caverna para libertar seus companheiros, acaba sendo assassinado, pois não acreditam nele.
A este homem que sai da caverna chamamos de “homem do conhecimento”. Para Platão desenvolvimento humano vem de três fontes principais: o desejo, a emoção e o conhecimento. O conhecimento é como um facho iluminado na escuridão. Somente quando movimentamos este facho teremos noção do quanto há para ser iluminado.

A PARÁBOLA DO “MITO DA CAVERNA” E A TEORIA PSICOLÓGICA
DA GESTALT

A percepção é o estudo de como integramos sensações em conceitos sobre os objetos, e como depois usamos esses conceitos para lidarmos com o mundo.