PERCEPÇÃO E PRÁTICAS PREVENTIVAS FRENTE AOS RISCOS DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES EM IDADE FÉRTIL

COLETA DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS
PERIFÉRICAS (CTHP) EM PACIENTES
COM MIELOMA MÚLTIPLO.
Resumo

Segundo Grotto et al (2003) as células progenitoras hematopoéticas são células pluripotentes que tem uma grande capacidade de auto-renovação e potencial proliferativo. Podem ser provenientes da punção da medula óssea, do sangue periférico quando estas são mobilizadas da medula óssea por meio de medicamento e também do sangue de cordão umbilical e placentário. Estas células são mobilizadas até a circulação periférica, no qual, serão coletadas por aférese, que é o processo em que o sangue de um doador e/ou paciente é removido e separado nos seus componentes, permitindo assim que um ou mais destes componentes sejam retidos e os remanescentes possam retornar ao doador. Este estudo teve como objetivos avaliar a coleta de células tronco hematopoéticas periféricas em pacientes com mieloma múltiplo, descrevendo o perfil dos pacientes que se submeteram a coleta dessas células, assim como citar as possíveis complicações na coleta de CTHP, descrever as intervenções e a atenção do enfermeiro nas possíveis complicações durante os procedimentos de coleta. A metodologia empregada foi baseada no método descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa. A população e amostra foram constituídas por 40 pacientes portadores de Mieloma Múltiplo que se submeteram a coleta de células tronco hematopoiéticas periféricas de um banco de sangue particular da cidade de Recife, durante o período de agosto de 2006 a junho de 2008. Os dados foram obtidos através das fichas dos pacientes estudados através de questionário contendo oito perguntas abertas e fechadas elaborado pela pesquisadora. Os dados foram analisados e compactados em 6 gráficos e 2 tabelas. Na amostragem foi constatado que 30% dos pacientes coletados com mieloma múltiplo têm idade entre 51 e 55 anos; 60% são do sexo feminino; 37,5% possuem tipagem sanguínea 0 e 77,5% com fator Rh positivo; prevalência com 82,5% dos