Pequeno Ensaio

Muitos de nós chegamos ao meio acadêmico, (experiência própria) achando que íamos continuar estudando a história de maneira linear e factual como é aplicada no ensino fundamental e médio, a história está mais para uma grande teia de aranha ou um turbilhão de linhas que não findam.
Nessas linhas, existem inúmeras falhas e cabem aos historiadores ligarem essas linhas as outras, mas como o historiador faz isso?- Questionam - Por meio de pesquisas, do uso de fontes e pelo uso do MÉTODO.
Vou tentar definir o mais resumidamente possível o que são esses objetos que citei acima: Fontes: Essenciais para uma pesquisa, afinal são guia do historiador em busca de uma teoria plausível, esse – o historiador - tira o que julga necessário para a sua hipótese e uma problemática, já estabelecidas, e parte em busca da resolução desse problema.
Isso gera as diversas interpretações. Então sim, pode se afirmar que a historiografia é fruto de interpretações. A interpretação é algo extremamente natural e inconsciente; e também parte do ser humano afinal “viver é tomar partido” como cita Gramsci.
Pesquisa: É o meio pelo qual perguntamos ao passado o que temos necessidade de saber no presente. Pesquisas necessitam ser feitas com coerência, e mostrar uma verdade, mesmo essa sendo relativa, uma base argumentativa que não seja falaciosa ou se contradiga e usar o método. Assim uma pesquisa terá uma plausibilidade cientifica.
Ciro Cardoso em seu texto usa em seu texto Metodologia de pesquisa uma referencia à Umberto Eco que diz que fazer uma pesquisa significa:
(1) Escolher um tema preciso; (2) recolher documentos sobre esse tema; (3) pôr em ordem esses documentos; (4) reexaminar em primeira mão o tema à luz dos documentos recolhidos; (5) dar uma forma orgânica a todas as reflexões precedentes; (6) Proceder de modo que quem lê perceba o que se quer dizer e fique em condições, se for necessário, de voltar aos mesmos documentos para retomar o tema por sua conta.

Depois de escolhido o