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Se o projeto ético político da profissão encontra-se ameaçado ou não? Dentro do que pude estudar e dentro do que acredito, o projeto ético político encontra-se sim ameaçado, e a partir de alguns pontos colocados pelos autores Netto e Braz e da minha opinião e interpretação dos pontos colocados, vou apresentar aqui o porquê de achar que o projeto ético político da nossa profissão está ameaçado. Um dos pontos que levam a acreditar realmente na ameaça é que tendo em Vista que a conjuntura atual do Brasil que mostra a perda das forças que os movimentos sociais tiveram e que não se registra mais mobilizações e resistência expressivas à cultura neoliberal, como diz o próprio autor Netto, vai de contrapartida com um projeto em que foi criado em meio à derrota da ditadura, as lutas sociais contemporâneas e principalmente à resistência maré-montante neoliberal, e que esta conjuntura atual então, influencia diretamente com ponto negativos para a efetivação do projeto, levando em consideração que há uma operação efetiva de redução do Serviço social à “profissão de assistência” o que mostra uma enorme regressão dentro da profissão e dentro do projeto, e paralelo a esta redução, temos uma massificação degradada de profissionais e uma desqualificação dos mesmos, devido ao grande número de cursos de Serviço social nas empresas privadas e principalmente no ensino à distância que fazem com que mais profissionais sejam inseridos no mercado e mais profissionais na sua grande maioria, com um embasamento teórico, prático-institucional para o seu exercício muito fraco, o que faz com que a categoria se enfraqueça de certo modo, pois muito desses profissionais terminam por se contentar nessa sua atuação assistencialista, e por ter um embasamento fraco, não lutam e nem tem uma apropriação teórica que venha a fortalecer a categoria e seu projeto ético político, o que se coloca como mais uma ameaça para o projeto ético político. Outra ameaça que é posta é a da crise de projeto