pensamento

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Embora não julgasse merecer um lugar de destaque no setor educacional, a intelectualidade brasileira já demonstrava preocupação com a
Educação Física. A maior dessas manifestações aconteceu por intermédio de
Rui Barbosa. Os seus pareceres (1882) sobre a Reforma de Ensino Leôncio de
Carvalho (1879) constituíram num pequeno tratado sobre Educação Física.
Baseado numa rigorosa e exaustiva análise da história da Educação Física, Rui
Barbosa adianta-se, em muitos anos, aos que pensavam sobre o assunto no
Brasil. Numa época em que os professores de Educação Física ainda usavam paletó e gravata, ministrando suas aulas dentro das salas e por entre as carteiras, as recomendações de Rui soaram como uma verdadeira utopia.
Entre as citadas recomendações destacamos: a) obrigatoriedade de Educação Física no jardim de infância e nas escolas primária e secundária, como matéria de estudos em horas distintas das do recreio e depois das aulas;
b) distinção entre os exercícios físicos para os alunos (ginástica sueca) e para as alunas (calistenia);
c) prática de exercícios físicos pelo menos quatro vezes por semana, durante 30 minutos, sem caráter acrobático;
d) valorização do professor de Educação Física, dando-lhe paridade, em direitos e vencimentos, categoria e autoridade, aos demais professores; e) contratação de professores de Educação Física, de competência reconhecida, na Suécia, Saxônia e Suíça;
f) instituição de um curso de emergência em cada escola normal para habilitar os professores atuais de primeiras letras ao ensino da educacionais, desde o começo da República, faziam referências à Educação
Física. Merece destaque especial, na Educação Física escolar, a presença do professor Arthur Higgins, já citado na introdução, defensor do método sueco de ginástica. Foi docente do Ginásio Nacional e da Escola Normal (atuais Pedro II e Instituto de Educação) - os principais educandários da época. Publicou um livro (1896)

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