Pendulo social
O pêndulo social representa a regulação das relações sociais entre os agentes, onde no lado direito observa-se o Mercado e no lado esquerdo o Estado.
O Movimento pendular das sociedades capitalistas, proposto por Coelho (2009, p.24) é uma representação metafórica importante das oscilações das relações entre Estado e mercado por apresentar os limites de cada um em situações reais apresentadas no contexto histórico evolutivo de cada um.
As relações entre Estado, governo e mercado, a partir de condições históricas, estabeleceram-se e modificaram-se ao longo do tempo e se tornaram, portanto, complexas no mundo contemporâneo.
O governo por meio do seu aparato coercitivo garante a aplicação das decisões dos outros poderes e executa as políticas do Estado. A partir disso nota-se que ao adotar um tipo de sistema, seja ele parlamentarista, presidencialista ou monárquico, as relações com a sociedade são diferentes e estes, em particular, impõem limites de ação e vontade distintas do indivíduo ou dos grupos sociais.
No caso do pêndulo social verifica-se que ao chegar ao ponto máximo da direita os mecanismos de mercado tornam-se cada vez mais ineficientes e insuficientes para alavancar o desenvolvimento econômico, o bem-estar social e o próprio investimento privado forçando a sociedade a pender para o lado esquerdo, buscando a interferência do Estado como agente corretor das possíveis falhas que o mercado não consegue corrigir.
Por outro lado, quando o pêndulo chega ao seu ponto máximo da esquerda, o Estado se retrai favorecendo os mecanismos de regulação de mercado, assim, aquele não se torna mais promotor do bem-estar do cidadão e do crescimento econômico, mas um entrave ao investimento privado das organizações, e, portanto, desfavorecendo a expansão econômica das sociedades capitalistas.
EXEMPLO:
A questão da decisão de redução dos impostos da venda de automóvel zero km, para