pefagogia

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1. INTRODUÇÃO
É possível observar diferenças individuais relativas ao temperamento do indivíduo desde muito cedo. Os bebês, por exemplo, experimentam emoções de diversos tipos, esboçadas em reações de agrado ou desagrado diante das situações. De acordo com Hidalgo e Palácios (1995), essas reações globais dão passagem para emoções específicas que vão aparecendo progressivamente ao longo do primeiro ano de vida – inicialmente, a alegria e o mal-estar, depois a cólera e a surpresa e, finalmente, o medo e a tristeza. Assim, alegria, aborrecimento, surpresa, ansiedade, medo e tristeza são emoções básicas possíveis de serem observadas em todas as crianças durante a primeira infância. Entre o segundo e terceiro ano de vida as crianças já são capazes de experimentar um conjunto de emoções mais complexas que tem a ver com a descoberta de si mesmas e com a manifestação da relação com os demais. As mais importantes dessas emoções são a vergonha, a culpa e o orgulho. Observa-se que, para a criança sentir vergonha ou orgulho, é necessário um conhecimento das normas sociais, uma avaliação da própria conduta em relação a tais normas e uma atribuição de responsabilidade a si mesma diante do êxito ou fracasso para se ajustar às situações. O sentimento de culpa, por sua vez, está ligado ao desenvolvimento sócio-moral e tem estrita relação com o aparecimento de condutas altruístas, já que inibe comportamentos que possam prejudicar os outros e consiste em um motivador para a reparação de danos (Saarni, Mumme & Campo, 1998). A partir dos quatro ou cinco anos de idade, auxiliadas pela regularidade das experiências cotidianas, as crianças já começam a compreender seus próprios estados emocionais. É nesta idade que o processo de avaliação costuma aparecer, permitindo que as emoções comecem a ser explicadas e contextualizadas.

2. CARACTERÍSTICAS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE 0 A 01 ANO

2. 1 DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL
A aprendizagem faz-se sobre tudo através dos

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