pedagogo
A teoria psicanalítica defende que o desenvolvimento do individuo inicia desde os primeiros anos de vida, em fases ou estágios psicossexuais defendidas por regiões do corpo, nos quais surgem necessidades que exigem ser satisfeitas. A maneira como essas necessidades são satisfeitas determina como a criança se relaciona com outras pessoas e quais sentimentos ela tem para consigo mesma. As fases ( Oral, Anal, Fálica e Período de Latência, Genital ), se seguem umas às outras em uma ordem física e, apesar de uma fase se desenvolver a partir da anterior, os processos desencadeados em uma fase nunca estão plenamente completos e continuam agindo durante toda a vida da pessoa.
Visão pedagógica sobre conceito de Freud Freud sustenta a origem da pulsão epistemofílica (desejo de conhecer) está no prazer ou satisfação em relação ao objeto do conhecimento. Da mesma forma, se este objeto do desejo não está acessível ao sujeito há o sofrimento psíquico. Freud acreditava no beneficio que analise poderia trazer para o professor, também cria que os professores precisavam conhecer as estruturas mentais geradas nos primeiros anos da infância e as influencias que exercem sobre o indivíduo, pois só assim, de posse desta compreensão poderiam compreender seus alunos, alunas.
A Contribuição da teoria para a Prática educacional.
O professor que conheci a psicanálise sabe que o conhecimento está permeado pelo desejo. A psicanálise encaminha o educador na direção do reconhecimento das limitações do processo pedagógico, tornando-o uma pessoa menos obcecada pela imposição de seu ponto de vista, suas verdades, seus valores morais, seus desejos de ordem e disciplina.
O educador precisa ajudar o aluno a buscar o seu equilíbrio na construção do eu (ego) para que a aprendizagem possa ocorrer de forma eficaz e continua. E aceitar a existência do inconsciente, seu e de seus alunos, e ao ter sua atenção dirigida para os desejos que se ocultam nas ações conscientes