Pedagogia

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à prática educativa. Editora Paz e Terra. São Paulo, 2010.

Amanda Lima Cavalcante

RESENHA CRÍTICA

O presente texto se trata de uma resenha do livro Pedagogia da autonomia, de Paulo Freire, cujo objetivo é alinhar e discutir alguns saberes fundamentais à prática educativo-crítica ou progressista. O livro é dividido em três capítulos, onde o primeiro segue com uma série de saberes, e começa por afirmar que ensinar exige rigorosidade metódica, e afirma ainda que ensinar certo, ao lado sempre da pureza e necessariamente distante do puritanismo, rigorosamente ético, inconciliável com a arrogância de quem se acha cheio de si. O segundo capítulo o autor reforça o que já foi dito de que ensinar não é transferir conhecimento. E no terceiro capítulo ele começa refletindo sobre algumas das qualidades que a autoridade docente democrática precisa encarnar em suas relações com a liberdade dos alunos.

Uma das tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se aproximar dos objetos cognitivos. Não há ensino sem pesquisa. O professor deve estabelecer uma intimidade entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles tem como indivíduos.

Não há ensino sem pesquisa. O autor afirma que ensina porque busca, indaga. Para constatar e intervir. Pesquisa para conhecer o que ainda não conhece e comunicar ou anunciar a novidade.

Ensinar exige respeito aos saberes dos educados, por isso exige o respeito aos saberes das classes populares socialmente construídos na comunidade em que este se encontra inserido. Os professores pragmáticos afirmam que a escola tem que somente ensinar os conteúdos, transferi-los aos alunos. Aprendidos, estes operam por si mesmo.

Como manifestação do presente à experiência vital, a curiosidade humana vem sendo histórica e socialmente construída e