Pedagogia da autonomia

Carolina Correia Bilotti.

Resumo do livro – Pedagogia da Autonomia.

Neste livro Paulo Freire reflete sobre a maneira de agir dos educadores em relação ao ambiente educacional e ao mundo num todo.
No início do livro uma frase que caracteriza bem o pensamento do autor é que somos seres condicionados, mas não determinados.
Discuti-se muito no primeiro capítulo do livro sobre a prática educativo-crética onde ensina não é transferir conhecimento, mais sim criar possibilidades para a sua produção ou sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao apreender.
No primeiro item desse capítulo verificamos que ensinar não se limita apenas ao objeto ou conteúdo, ensinar se alonga as condições em que se aprende. É necessário ensinar a pensar, para isso é preciso se atualizar, buscar novos conhecimentos. Deve-se estimular a capacidade criadora do educando. Neste capítulo trabalha-se também o respeito aos saberes do educando. Deve-se aproveitar a experiência que os alunos têm e discutir os conteúdos com base nessas experiências.
Ensinar exige criticidade, ou seja, a curiosidade que os alunos têm deve ser uma curiosidade crítica, para que com base naquilo que aprenderam, trabalhem sua criatividade.
No item 1.5 trata-se da decência e da pureza educativa, educar é substantivamente formar. Já no próximo item verifica-se a necessidade de aliar as atitudes aquilo que se ensina, não se pode defender algo na teoria e na prática ser fazer o contrario.
Ensinar exige risco, não é por que algo é novo que será aceito. Também se faz necessário no pensar certo a rejeição a qualquer forma de discriminação. Pensar e fazer errado não têm nada que ver com a humildade que o pensar certo exige.
No penúltimo item, verifica-se que a prática docente crítica implicante do pensar certo envolve o movimento dinâmico, dialítico, entre o fazer e o pensar sobre o fazer. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.