Pedagodia da Alternancia

PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA - ESCOLAS FAMÍLIA AGRÍCOLA

Eclésia Gonçalves1

RESUMO
O presente trabalho reflete acerca da trajetória histórica vivida pelo meio rural desde o período colonial em 1500 perpassando ao século XIX até a atualidade quando as empresas transacionais invadiram o meio rural e quando o meio urbano interferiu na educação dos trabalhadores do campo, até a conquista da sua independência com a chegada de alguns recursos educativos como a Pedagogia da Alternância. Os (estudos foram subsidiados por Oliveira (2005); Stedile (2005) da Via campesina e Assembleia Popular); Leite (1999); Kolling (1998). Além do estudo teórico buscou se levantar dados bibliográficos. O lócus para coleta dos dados foi o livro de Lourdes Helena da Silva (2012) e o site da Scielo. Buscou-se saber como a pedagogia da alternância e o projeto Escolas Família Agrícola (EFAs), contribuíram para a autonomia e independência do campo e como ela se tornou um dos eixos centrais na proposta de formação educacional no Brasil e no mundo.

PALAVRAS CHAVES: Pedagogia da alternância; meio rural; educação no campo; formação educacional.

1 - INTRODUÇÃO
Não tem como falar de Educação do Campo sem falar de agricultura familiar, o espaço agrário, e a influência das transnacionais, dentro desse contexto serão apresentados três modelos segundo Oliveira (2005), sendo eles o modelo agroexportador, o modelo de industrialização dependente e o modelo agrícola dentro do neoliberalismo que se chama de agronegócio. As características destes modelos desenvolvidos no meio rural brasileiro determinaram em grandes linhas o modo de vida dos camponeses, entre esse novo modo de vida esta a Pedagogia da Alternância, um tema que vem tomando espaço no Brasil, principalmente nas ultima décadas, quando começa a se discutir a educação para os povos do campo. Esta proposta de educação chegou ao país na década de 60 no estado do Espirito Santo e hoje está presente nos mais diversos estados