Pearl harbor
Na manhã de domingo de sete de dezembro de 1941, uma veloz esquadrilha de aviões torpedeiros japoneses sobrevoou a baía de Pearl Harbor, no Havaí, onde se encontravam ancorados a maioria dos barcos norte-americanos que pertenciam à frota do Pacífico dos Estados Unidos da América. Lá embaixo, um ao lado do outro, enfileiravam-se encouraçados e outros navios de guerra menores como se estivessem ancorados para rumarem para desfile. Nas duas horas seguintes daquela data fatídica para as armas norte-americanas, sem nenhuma declaração prévia de guerra, a marinha sofreu mais baixas e afundamentos do que no transcorrer da Primeira Guerra Mundial. No dia seguinte, no dia oito de dezembro, o presidente Franklin Delano Roosevelt, profundamente agastado e indignado, classificando o inesperado ataque nipônico como um ato de infâmia, encaminhou ao Congresso norte-americano uma declaração de guerra. Durante os quatro anos seguintes o Oceano Pacífico iria conhecer o diabo. O arquipélago havaiano havia sido avistado pela primeira vez numa das viagens do capitão Cook ao redor do mundo em 1778, mas os norte-americanos só começaram a chegar por lá na década de 1840, quando pescadores de baleia, aventureiros e missionários deram para instalarem-se nas seis belíssimas ilhas que o compõe (O´ahu, Mauí, Lanai, Molokai, Kuai e