pe. Artur Karbowy

1188 palavras 5 páginas
Natal da Irmã Faustina

O tempo de Natal sempre foi um momento especial, de vínculo espiritual da Irmã Faustina Kowalska com a Sagrada Família, e nunca teve a sensação de que o mundo exterior torna difícil a própria preparação para as festas. Em 1934, ela escreveu:
“Vigília de Natal. De manhã, durante a Santa Missa, experimentei a intimidade de Deus e o meu espírito quase absorto mergulhou irresistivelmente n’Ele. Então, ouvi estas palavras: Tu és a minha aprazível morada, em ti repousa o Meu Espírito. (…) Ao longo do dia, experimentei essa proximidade de Deus de uma maneira especial e, embora as obrigações, durante todo esse tempo, não me tivessem permitido ir sequer por um instante à capela, não houve momento em que não estivesse unida a Deus; sentia-O em mim de maneira mais distinta do que noutras ocasiões” (Diário 346).
Todos os anos, no Tempo de Natal, a Irmã Faustina recebeu a revelação de Jesus sobre ela mesma ou sobre seus entes queridos. Sempre foram palavras de certeza no amor e carinho de Deus. Desta forma, a "Secretária da Divina Misericórdia" desenvolveu uma forte consciência de que Deus atribui um valor muito alto a cada ser humano, não importa o quão grande seja o pecador.
Esta simples menina tinha um dom de ver as profundas verdades de fé numa visão, e todos os anos ela teve a visão, durante a Missa do Galo. Em 1934 assim descreveu seu encontro com Jesus: “Foi durante o Ofertório que vi, no altar, o Menino Jesus, de uma incomparável beleza. Durante todo o tempo o Menininho manteve-se a fixar-nos a todos, estendendo as Suas mãozinhas. No momento da Elevação, não estava a olhar a capela, mas em direção ao Ceu; foi só depois, que Ele de novo nos olhou, embora por pouco tempo, pois foi partido, como de costume, e tomando pelo sacerdote. (…) No dia seguinte, tive d’Ele a mesma visão; e no terceiro dia, também. É difícil, exprimir a alegria que havia na minha alma. Esta aparição repetiu-se nas três Santas Missas da mesma maneira como da primeira

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