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CONSULTORIA MWCJP EM SEGURANÇA DO TRABALHO
PCMAT
INTRODUÇÃO
A indústria da Construção Civil apresenta uma grande diversidade de riscos, os quais têm maior repercussão em virtude das condições de trabalho e dos aspectos específicos que esta indústria apresenta, em cada localidade. Dentre estes aspectos, podem ser citados os relativos ao tamanho das empresas, à curta duração das obras, a sua diversidade e à rotatividade da mão-de-obra.
Os operários que compõem esta indústria são, em sua maioria, serventes, pessoas vindas do meio rural e que não têm formação técnica anterior às atividades que exercem tornando-se assim, um alvo maior para os acidentes de trabalho. Muitos são os fatores que predispõem o operário da Construção Civil aos riscos de acidentes, tais como: instalações provisórias, o não uso ou uso inadequado de equipamento de proteção individual (EPI), jornadas de trabalho prolongadas, serviço noturno, ausência de equipamento de proteção coletiva (EPC), falta de habilidade do operário para execução de determinados serviços. Outros fatores também devem ser considerados, são os de ordem social, como os baixos salários, que induz o operário a alimentar-se mal, levando-o à desnutrição e predispondo-o às doenças em geral.
Na indústria da Construção Civil, os canteiros de obras são um alvo quase que constante de problemas. Devido à grandeza e a diversidade destes, gerados pelos trabalhos de construção, não é possível recomendar uma solução-tipo para a organização e desenvolvimento das diversas atividades relativas à proteção da integridade física dos trabalhadores. Porém, a eficiência de um programa de Segurança do Trabalho, em uma obra, dependerá da participação e colaboração de todas as pessoas envolvidas, desde os serventes até os engenheiros, bem como da coordenação de todos os esforços para colocar em prática os seguintes princípios:
a) programação de todos os trabalhos, com o intuito de reduzir ao mínimo os danos