Paulo Freire

1382 palavras 6 páginas
Justificativa da Pedagogia do Oprimido
Paulo Freire justifica o porquê da criação deste ensaio sobre a Pedagogia do Oprimido. Na qual ele inicia falando sobre suas preocupações com o homem no ambiente social de convivência e educação. Na qual, ele cita a relação entre opressor e oprimido; sendo uma característica de desumanização do próximo. Tendo a perca da dignidade desde que o oprimido sofre a opressão. Não tendo sua liberdade, sendo refém de uma única perspectiva. O oprimido tem sede de sua liberdade, de justiça pela qual vive lutando. O oprimido luta por estes direitos, anseia por alcançar a sua humanização, e com isso, Paulo Freire, afirma que o oprimido, vive uma dualidade, pois ao mesmo tempo em que ele deseja sua liberdade de volta, ele tem medo de consegui-la. Ele comenta sobre a contradição entre opressor e oprimido: “A violência dos opressores que os fazem também desumanizados instaura outra vocação – a do ser menos.” Pois, oprimido deve buscar sua humanização, sem se tornar o próximo opressor, pois ele que deve ser instaurador do mundo, pois o próprio homem deve ser uma fonte de libertação, trazendo a dignidade do próximo de volta, e não apenas a sua.
Logo após, cita as características do opressor, suas acomodações, de sua própria opressão. A caracterização do oprimido é como consciência servil, na qual ele cita Hegel, que a solidariedade verdadeira, é lutar pela transformação da realidade, “ser para outro”. Após, ele afirma que para haver uma libertação, não deve depender apenas do oprimido acomodado em sua situação, mas cabe também ao opressor, perceber os oprimidos como pessoas, injustiçadas, e assim, agir de forma diferente.
Outra questão relevante é a práxis (que é a reflexão sobre a situação de mundo e as ações humanas), pois sem a práxis, não há libertação, sem ela não há como haver a superação da contradição entre oprimido e opressor.
Com isto, conclui-se que o homem não se liberta por si só, deve haver uma comunhão. E não apenas o

Relacionados

  • paulo freire
    2778 palavras | 12 páginas
  • paulo freire
    4106 palavras | 17 páginas
  • Paulo Freire
    1469 palavras | 6 páginas
  • Paulo Freire
    5524 palavras | 23 páginas
  • paulo freire
    2869 palavras | 12 páginas
  • Paulo FREIRE
    1702 palavras | 7 páginas
  • Paulo Freire
    1523 palavras | 7 páginas
  • Paulo Freire
    2723 palavras | 11 páginas
  • Paulo freire
    1046 palavras | 5 páginas
  • Paulo Freire
    33238 palavras | 133 páginas