Paulo Freire

Paulo Freire: a trajetória de um educador. Paulo Freire nasceu em Recife no ano de 1921 e faleceu em São Paulo em 1997, foi um dos grandes pedagogos da atualidade, muito respeitado no mundo todo. Apesar das críticas contra seu trabalho, teve uma forte contribuição na educação popular. Cristão com uma teologia libertadora se preocupava com o contraste entre pobreza e riqueza; percorreu em seguida caminhos como o neotomismo, que é um movimento de retorno à filosofia tomistada Idade Média, a fenomologia, que é uma atitude de reflexão do fenômeno que se mostra para nós, na relação que estabelecemos uns com os outros, e o existencialismo, que é um conjunto de doutrinas filosóficas que tiveram como tema central análise do homem em relação ao mundo, e o neomarxismo, que é um campo multidisciplinar no qual se estuda a relação crítica entre cultura, conhecimento e poder. Marcando sua trajetória de opiniões desenvolveu as obras: Educação como prática da liberdade (1965), Pedagogia do Oprimido (1970), Cartas Guiné Bissau, Vivendo e aprendendo (com o grupo do Idac), A importância do ato de ler, A educação na cidade, Pedagogia da Esperança, Pedagogia da Autonomia e Pedagogia da Tolerância. Começou suas experiências educacionais em Angicos, no Rio Grande do Norte, alfabetizou trezentos trabalhadores do campo em 45 dias. Com esse resultado Miguel Arrais, na época atual governador de Pernambuco, autorizou seu trabalho semelhante nas favelas de Recife, depois em todo estado. O governador federal também interessou-se no projeto onde pretendia atingir cerca de 2 milhões de adultos por ano. Em 1964, o governo militar determinou sua prisão, onde foi exilado para o Chile e ficou 14 anos, onde sua produção tornou-se cada vez mais rica e ficou conhecida por todo mundo, graças a ele o Chile recebeu uma distinção da Unesco pela contribuição para superar o analfabetismo.
Em Genebra na Suíça, ele e outros exilados brasileiros, fundaram o Idac em 1970 que prestava assessoria