Paternalismo político

Paternalismo Político
Ao viver no regime democrático, muitos acreditam que a escolha dos representantes políticos deve estar atrelada a um processo de identificação sincero entre um candidato e seus possíveis eleitores. Nesse contexto, a vitória de um determinado representante político seria a consequência natural de uma ideologia e de um projeto político que vencem as eleições ao melhor que atender aos anseios da população.
Daí observou que o desenvolvimento das práticas políticas não ocorre somente dessa forma. Quantas vezes não vemos alguém professando o seu voto em algum político como uma retribuição a um favor anteriormente atendido. É nesse tipo de situação que observamos uma clara manifestação do chamado paternalismo político.
A prática paternalismo acontece geralmente quando um candidato ou governante oferece um favor em troca de algum outro benefício. Dessa forma ao invés de representar honestamente apenas o interesse daqueles que o elegem, o político abusa do poder que tem em mãos para se perpetuar em cargos ou atingir outras metas.
Geralmente, o paternalismo acontece em países ou regiões em que as condições de vida da população estão precárias com graves problemas. Aproveitando dessa situação o político facilmente atinge seus objetivos ao conceder favores que usualmente resolve de forma paliativa os dilemas daqueles grupos sociais. Com isso a grande realização de grandes projetos se anula sela tentação de soluções imediatas.
Em muitas situações, observamos que os políticos paternalistas são “homens fortes”. E sua força gira em torno de atrair o apoio irrestrito de eleitores que não veem o mal em eleger alguém que “rouba, mas faz”.
Atualmente, o aprimoramento das leis, a educação e aplicação de políticas sociais consistentes são vistos como soluções para que o paternalismo e seus representantes percam força.
Nome: Elisabete Szecsenyi Torchi
RA