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A instituição enfrenta instabilidade jurídica. Embora tenha mais de dez anos de existência, o CBA não tem CNPJ. O Centro foi provisoriamente incorporado ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Segundo a representante da Comissão Pró-CBA e doutora em Biotecnologia Vegetal Arlena Gato, o Centro de Biotecnologia reduziu de 200 para 47 pesquisadores no período de três anos. A redução é de 76,5% do quadro de
"Há três anos, o CBA vem nessa penúria e cada vez pior. As pesquisas foram afetadas porque diminuíram, mas não foram encerradas. Estão em passos lentos por causas de problemas de insumos e falta de pessoal", revelou a pesquisadora.
Os pesquisadores temem que o número de profissionais reduza ainda mais a partir do edital de seleção de bolsas lançado no dia 17 de junho e que encerra nesta quinta-feira (3). "O edital é nacional e, pelos recursos disponíveis por meio dele, deve reduzir ainda mais as bolsas, algo em torno de 50%. Já estamos com as atividades quase comprometidas", comentou Arlena Gato.
Um termo de execução descentralizada que transferiu a administração do CBA para o Inmetro no dia 16, não mudou as opiniões de pesquisadores do movimento Pró-CBA. Segundo eles, problemas a longo prazo, como a falta de personalidade jurídica, continuarão.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), titular da Comissão de Meio Ambiente, explicou que a decisão de transferir o CBA para o Inmetro é emergencial e temporária. A parlamentar alertou que é necessário encontrar em curto prazo uma solução para o gerenciamento do Centro.
"O gerenciamento provisório não pode se tornar permanente. Vivemos na maior