Parnasianismo

Parnasianismo e seu conteúdo

Um estilo de época que surgiu em oposição ao Realismo e Naturalismo, desenvolvido através da poesia a partir de 1850, na França. Seu contexto foi baseado quase que completamente na teoria da “arte pela arte”, apresentada por Théophile Gautier ainda no período do romantismo. Essa teoria implica em desconsiderar a influência da realidade nas formas ou conteúdos.
Além disso, a objetividade, o culto da forma, a impessoalidade e o racionalismo – poesia de meditação, filosófica e a visão carnal do amor – são também as outras diversas características que o parnasianismo possui. O interessante é que todas elas têm por suas funções serem opostas ao sentimentalismo sublime e intenso do romantismo.
Para a o culto as formas também existem importantes especificidades, como as rimas ricas que usam de rimas do tipo ABAB para estrofes de quatro versos; O uso dos sonetos sendo duas estrofes de quatro versos e duas estrofes de três versos; A métrica rigorosa controlando número de sílabas poéticas em cada verso, geralmente sendo versos heroicos ou alexandrinos; O descritivismo da exibição bem detalhada dos objetos; A Temática Greco-Romana como base de contexto para temas descreverem deuses, fatos lendários e até mesmo objetos, e por fim O encadeamento sintático sendo uma tática para priorizar a métrica e o conjunto de rimas, para quando o verso termina quanto à métrica mas não terminou quanto ao conteúdo ( assim o verso depende do contexto para ser entendido).
Os poetas parnasianos são conhecidos e bem reconhecidos até os dias de hoje. Estes são Francisca Júlia, Vicente de Carvalho, Luís Delfino, Mário de Lima e conhecidos como a Tríade Parnasiana: Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia.
Para uma melhor conclusão de toda a teoria abordada eis o poema Um Beijo de Olavo Bilac como demonstração do tema: “Foste o beijo melhor da minha vida, ou talvez o pior... Glória e tormento, contigo à luz subi do firmamento, contigo fui pela