PARNASIANISMO

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LOCAIS DE CIRCULAÇÃO
Na década de 1870, quando o Parnasianismo começou a ser difundido como nova estética literária no Brasil, o país atravessava uma série de crises políticas e sócias culminando na abolição da escravatura, em 1888, e na proclamação da República, em 1889. O desenvolvimento econômico passou a deslocar-se para o Centro-Sul, onde a cultura do café começava a expandir-se. O único grande centro urbano do Brasil, ainda essencialmente agrícola, era o Rio de Janeiro, onde se concentrava avida política e cultural do país. Mas foram intelectuais de Recife ligados à Faculdade de Direito, entre eles Silvio Romero e Tobias Barreto, os primeiros a divulgar as novas ideias literárias, filosóficas e políticas que passariam a influenciar o pensamento dos escritores nacionais. A elite brasileira recebia principalmente através da França, as ideias republicanas, positivistas e evolucionistas que agitavam os meios intelectuais europeus. O grande veículo de difusão das novas teorias, inclusive literárias, eram os inúmeros periódicos surgidos com o desenvolvimento da imprensa nacional. Foi nas páginas do jornal Diário do Rio de Janeiro que, no final da década de 1870, travou-se a Batalha do Parnaso, polêmica entre os adeptos do Romantismo, de um lado, e os seguidores do Realismo e do Parnasianismo, de outro, que serviu para tornar mais conhecidas as novas tendências literárias. Muitos escritores da época, além de publicarem poemas e folhetins, atuaram como cronistas em periódicos, contribuindo inclusive para a profissionalização do escritor brasileiro. Entre eles destaca-se Machado de Assis, um dos principais autores brasileiros do Realismo e poeta parnasiano que, como cronista da Gazeta de Notícias (RJ), exerceu forte influência crítica. O sucessor de Machado na Gazeta de Notícias, Olavo Bilac, como bom parnasiano, permaneceu distante, no âmbito da poesia, dos acontecimentos sociais e políticos de seu tempo.

PRINCIPAIS AUTORES
Na França, os poetas parnasianos que

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