Paradoxo
A escola não está livre desta tecnologia. A medida que o computador se apresenta cada vez mais intrínseco na vida das pessoas, a escola não está isenta deste fato, e neste aspecto muitas escolas fecham as portas para esta ferramenta alegando que a máquina apenas atrapalha o aprendizado. Outras escolas se utilizam dos computadores de diversas formas, estas podem ser classificadas como utilização rica e utilização podre do computador na educação.
Assim, diversas escolas têm introduzido em seu currículo escolar, o ensino da informática com o pretexto da modernidade. O uso pobre do computador na educação se caracteriza pelas escolas que cada vez mais têm investido em salas de informática, onde geralmente os alunos freqüentam uma vez por semana, acompanhados de um monitor ou na melhor hipótese, de um estagiário de um curso superior ligado à área, proficiente no ensino tecnicista de computação.
Deste modo, ao invés de aprender a utilizar este novo aparato tecnológico em prol de aprendizagem significativa e do acesso universal ao conhecimento, os alunos eram e ainda são “adestrados” no uso da mais nova tecnologia computacional, em aulas descontextualizadas, sem nenhum vínculo com as demais disciplinas e sem nenhuma concepção pedagógica.
O uso rico do computador se caracteriza pelo uso da informática como suporte ao professor, como um instrumento a mais em sua sala de aula, no qual o professor possa utilizar esses recursos colocados a sua disposição. Nesse nível, o computador é explorado pelo professor especialista em sua potencialidade e capacidade, tornando possível simular, praticar ou vivenciar situações,