Paracetamol

1044 palavras 5 páginas
História
Tudo começou em 1886, com a descoberta (acidental) pelos pesquisadores Arnold Cahn e Paul Hepp, de que a acetanilida funcionava como um poderoso antipirético. Nesta ocasião, eles estavam testando o naftaleno como um possível vermífugo.
Os primeiros resultados não foram animadores, então, Hepp testou esse composto num paciente que tinha uma grande variedade de reclamações, incluindo vermes.
Pouco tempo depois, Hepp relatou ao seu colega que o naftaleno possuía uma propriedade milagrosa de reduzir a febre. Na tentativa de verificar essa observação, eles descobriram que o frasco que eles pensavam ser de naftaleno, aparentemente, tinha sido rotulado de forma errada.
Ao analisar a amostra contida no frasco, descobriram que não era naftaleno, pois não tinha o cheiro característico (de naftalina). Frustrados, eles procuraram o primo de Hepp que era químico, e descobriram que a substância presente no frasco era, na verdade, a acetanilida. Pouco tempo depois, a acetanilida passou a ser comercializada com o nome de "Antifebrin" pela companhia Kalle.
A partir de então, a substancia foi estudada e aprimorada (Inclusive pela Bayer), até se tornar o paracetamol.
A publicação de Cahn e Hepp, descrevendo suas experiências com a acetanilida chamou a atenção de Carl Duisberg, diretor de pesquisa da empresa Bayer, na Alemanha. Duisberg tinha um problema, que era se livrar de quase 50 toneladas de p-aminofenol, um subproduto de síntese de outros produtos da Bayer.
Foi então que Oscar Hinsberg, químico da Bayer, percebeu a possibilidade de converter o p-aminofenol num composto semelhante a acetanilida, colocando um grupo acila no nitrogênio. Na época, acreditava-se que todos os compostos contendo um grupo hidroxila em um anel de benzeno (fenóis) eram tóxicos. Hinsberg concebeu um esquema de modificação estrutural, e assim obteve a fenacetina.
A fenacetina se tornou um analgésico e antipirético muito eficaz, sendo menos tóxico do que a acetanilida. Ela foi utilizada

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