Para Hume

275 palavras 2 páginas
Para o filósofo David Hume, o nosso conhecimento do mundo se dá por meio de percepções que se dividem em impressões e ideias. As primeiras, as impressões, são as percepções atuais que temos das coisas e do mundo são, portanto, fortes e mais vivas. Enquanto as ideias são fracas e menos vivas porque geralmente são cópias das impressões. De acordo com Hume, todo o nosso conhecimento é baseado em nossas experiências. Por isso, ele vai dizer que determinadas conclusões que chegamos sobre o mundo e as coisas não são fundamentadas na razão, mas no hábito. Hume defendeu que não era possível conhecer mais do que aquilo que os sentidos e a memória nos oferecem e que não é possível um conhecimento universal e necessário das coisas, porque tal necessidade e universalidade não nos são dadas pela experiência. Kant opõe a esta ideia a suposição de que, se esta necessidade e universalidade não podem vir da experiência, mas se, por outro lado, são condições necessárias de um verdadeiro conhecimento, então terão de ser um elemento a priori do mesmo. Nossas certezas sobre o futuro devem-se à nossa crença no hábito. Acostumamo-nos a ver que o Sol nasce todos os dias. Logo, concluímos que ele nascerá também amanhã e no futuro. Ou seja, este conhecimento é fundamentado numa crença que obtemos pela regularidade com que as nossas experiências se repetem, produzindo o hábito ou o costume. Resumindo: no caso do conhecimento, a razão coopera com a intuição para estabelecer relações entre ideias; no caso da crença, a razão coopera com a experiência, entendida como fornecedora não de ideias, mas de informação sobre questões de

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