pao e rosas

O filme pão e rosas retrata a realidade de imigrantes nos Estados Unidos, mostra desde a chegada destes até a busca por trabalho. No filme imigrantes mexicanos, na maioria ilegais, trabalham como faxineiros em um edifício de escritórios, por salários baixos, sem assistência médica, nenhuma proteção trabalhista e ainda passam por humilhações e ameaças por parte de seu chefe. Sam, um ativista americano, conhece Maya, imigrante mexicana que foi para os Estados Unidos em busca de condições melhores e trabalha na limpeza de escritorios de uma grande corporação. Maya, ao conhecer Sam passa a criar uma consciência de classe, e se engaja em uma campanha em defesa dos direitos trabalhistas. Os funcionários do serviço de limpeza, com a ajuda de Sam, passam a se organizar para obterem seus direitos.
Ao relacionar o filme com o manifesto podemos notar a luta de classes, entre proletarios e burguesia, com diferentes interesses e a organização dos funcionários que buscavam melhores condições de trabalho.
O filme também explicita uma dimensão importante do capital em sua fase global que é o inchaço do setor de serviços nos países desenvolvidos, é possivel percber no filme as dificuldades que os funcionários passam, as situações desumanas, devido as leis para imigrantes, que não permite qualquer um que queira participar individualmente da economia de países mais ricos. Ao decorrer da história os funcionários passam por muitas dificuldades, incluindo traições internas, pela possibilidade de perder o emprego e o medo de serem expulsos do país.
No final do filme a vitória para os trabalhadores chega. E é possível perceber que atingiram um nível de classe em si, a conquista de alguns direitos, a sensação de que unidos poderiam fazer muito animou os trabalhadores anteriormente completamente entregues à lógica do capital.