palma forrageira

Introdução

A palma forrageira veio para o Brasil para ser utilizada na indústria e confecção de tecidos, mas acabou viabilizando a produção animal no semiárido nordestino. Suas características morfofisiológicas permitiram que se estabelecessem nessa região e tornasse uma alternativa interessante principalmente nos períodos de escassez de forragem.
Uma das características mais pertinentes com relação a palma forrageira pode ser evidenciada observando a sua composição química podendo ser utilizada como fonte de energia devido ao seu teor de carboidratos não fibrosos e nutrientes digestíveis totais. Entretanto a palma apresenta baixos teores de fibra em detergente neutro (FDN), gerando problemas na saúde ruminal, sendo recomendada sua associação com outros volumosos para fornecimento da fibra efetiva, recomenda-se pelo menos 19% de fibra em detergente neutro advindo de forragem (FDNF). (NRC, 2001). Em função de pesquisas relacionadas a suplementação contendo alfafa e concentrado notou-se que dietas com 25% de fibra em detergente neutro (FDN) e 19% de fibra em detergente neutro proveniente de forragens (FDNF) observou-se resultados similares na composição do leite em vacas suplementadas com alto teor de FDN (Mertens, 1997). Dietas com menos de 25% de FDN e 19% de FDNF influenciam no baixo teor de lipídeos no leite de vacas. No manejo da suplementação para caprinos, principalmente, cabras leiteiras, tem como base esses estudos no nível ideal da quantidade mínima de FDN que deverá conter a ração.
Apesar dos avanços tecnológicos e varias pesquisas ainda não se tem uma base concreta do nível ideal de fibra visando aperfeiçoar o consumo e digestibilidade dos nutrientes. Diante disso, objetivou-se avaliar o consumo e digestibilidade de caprinos em dietas de palma forrageira com diferentes níveis de fibra provenientes de forragem que não a palma.

Material e Métodos

O ensaio experimental foi executado na Estação Experimental Pendência,