Palestra

50 anos da redemocratização e atualidade dos sindicatos (palestra)

Antes de eu entrar na pauta específica pra que fui convidado a falar sobre a questão do que é o processo democrático- a democracia que vivemos -, gostaria de aproveitar o tema geral e discutir um pouco com vocês a respeito do chamado processo de redemocratização que o país vive desde a queda da Ditadura Militar.
O fim da ditadura militar foi uma grande vitória conquistada com muita luta e com muito sofrimentos pelos movimentos sociais e d@s companheiros que tombaram, sendo mortos pelos regime, ou que foram presos e torturados. Foi um passo importante a superação daquele modelo de regime para o modelo "democrático" que vivemos hoje. Mas o primeiro ponto que eu gostaria de colocar é que os militares assassinos e torturadores gozam de total e completa impunidade. Os fascinoras do regime militar vivem e gozam de liberdade sob uma lei de anistia aprovada pelos próprios militares e que a presidenta Dilma, na contramão da história, caracteriza como "pacto político que nos levou a democratização". Não houve um pacto, houve uma autoanistia que relega ao esquecimento os crimes cometidos na ditadura militar. Muitas famílias ainda não tiveram o direito mínimo de enterrar os corpos de seus parentes assassinados. É importante que saibamos a existencia desta lei e que a gente exija o fim da Lei de Anistia de 1979 e a prisão de todos os torturadores e assassinos da ditadura.
O Brasil é o único País da América do Sul que ainda não puniu nenhum militar por seus crimes, existem exemplos de países sulamericanos como argentina e chile que passaram um periodo de ditadura militar e que os militares assassinos e torturadores foram e estão sendo punidos. Em outros paises como o Uruguai, o processo foi mais lento mas já existe punição aos torturadores e criminosos da ditadura. No Brasil são 50 anos de impunidade!
O segundo ponto é que é fundamental que a gente compreenda que o regime democrático dentro do modelo