Palestina

Violência, intolerância e revanchismo são adjetivos que definem perfeitamente a situação das relações entre israelenses e palestinos. O Oriente Médio, berço de três grandes religiões monoteístas, abundancia de petróleo, escassez de agua e pátio de permanentes tensões tem sua situação ainda mais agravada por decorrência do grande contraste econômico presente na região, e apesar da atuação da comunidade internacional e das repetidas tentativas de negociação, o ciclo de violência parece nunca terminar.
Os conflitos na região da antiga Mesopotâmia tem longa história, desde o século VII batalhas sangrentas e trocas de comandos se seguiram no local, e os judeus sob humilhações e falta de humanidade acabaram desenvolvendo um enorme nacionalismo, em nome do qual lutam até hoje. Expulsos de sua terra, a partir do final do século XIX o luta dos judeus tem um novo objetivo, baseado na ideia da criação de um “lar para os judeus” inicia-se o movimento Sionista, o qual defronta constantemente com os cristãos disputando o domínio da chamada “sagrada Jerusalém”.
Ao final da 1° Guerra Mundial, a região não era alvo apenas de conflitos religiosos, mas também econômicos. Em meio à guerra aumentou consideravelmente a imigração de judeus para a região, e como os palestinos não aceitavam viver no mesmo território, propôs-se a divisão em dois estados, um árabe e outro judaico. Porem os judeus (Israel) insistem na tomada de territórios, e dentre tantos conflitos os palestinos acabam sendo expulsos da sua pequena terra, neste momento a precariedade da situação palestina tornou-se gritante aos olhos da opinião publica mundial, e sob forte pressão internacional em 1993 é assinada a Rota da Paz, que apesar dos grandes “desvios” que sofre, garantiu aos palestinos o controle da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Na entrada no novo milênio, tanto as autoridades palestinas quanto israelenses são afastadas e substituídas, mas os contatos entre os novos líderes continuam ásperos.
E em uma