Ovarios

Ciclo ovariano Durante a infância, o ovário permanece sem maiores alterações, porem alguns dos folículos primordiais que nele existiam apresentam fenômenos regressivos e podem degenerar. Ao aproximar-se o inicio da puberdade, a hipófise começa a produzir hormônios gonadotróficos, que irão atuar sobre o ovário dando inicio a uma serie de alterações que se repetirão ciclicamente, ate o final do período da atividade reprodutora (menopausa). Antes do nascimento ou recém-nascido, alguns folículos podem crescer sob a ação das gonadotrofinas maternas, logo degenerando.

Existem dois hormônio gonadotróficos que atuam sobre o ovário humano: o hormônio folículo estimulante (HFE) e o hormônio luteinizante (LH). Em alguns animais, um terceiro hormônio, o autotrófico, também atua no ciclo ovariano. Porem, na mulher, este hormônio parece não atuar sobre o ovário, tendo sua ação dirigida principalmente a glândula mamaria, donde sua denominação de hormônio lacto gênico.
Sob a ação do hormônio folículo estimulante (HFE), alguns folículos primordiais começam a desenvolver-se. Dos milhares de folículos, somente alguns estimulados pelo HFE, em cada ciclo. O crescimento do folículo, sob a ação do HFE, caracteriza-se pelo aumento do ovócito e proliferação das células foliculares que agora formando a camada granulosa. Mais tarde, entre as células da camada granulosa, surge uma cavidade cheia de liquido e a cavidade folicular ou antro folicular, cheia de liquido folicular. O estroma ovariano (tecido conjuntivo existente entre os folículos) organiza-se em volta dos folículos em crescimento, constituindo como que uma capsula que os envolve; é a teca folicular, que pode ser subdividida em uma teca interna, predominante celular, e uma teca externa, essencialmente fibrosa. Através da teca que se efetua a nutrição dos folículos; seus componentes terão importante participação na formação do corpo amarelo. A teca interna fica sempre das células granulosas