Oscar Pittan

Em uma visita realizada ao Instituto Oscar Pitan tivemos a oportunidade de conhecer o funcionamento do local e dos moradores. Diferente do Lar das Vovozinhas, o abrigo aceita homens e mulheres e hoje abriga 34 moradores. O abrigo conta com apoio de uma equipe composta por um médico, uma nutricionista, um psicólogo, três turmas de estágios em terapia ocupacional da UNIFRA, uma enfermeira, três técnicos de enfermagem, um fisioterapeuta, uma estudante de farmácia e uma estudante de economia. O instituto sobrevive através de doações e também conta com o apoio dos padrinhos dos abrigados. Neste dia nós ouvimos as histórias deles e tentamos coletar a história de vida, como a quanto tempo eles vivem ali, o porquê de estar ali e se gostam de morar no abrigo. Algumas pessoas estão no local através do acolhimento de moradores de rua, mas outros é o próprio familiar que leva o pai, mãe ou mesmo os avós.
Conversamos com uma senhora e ela sentia-se muito triste, pois não queria estar morando ali, pois ela tem casa, mas a filha não podia cuidar dela, pois ela precisa de atenção já que por ter diabetes e não ter tido cuidado foi preciso amputar parte de sua perna e ela está usando uma prótese provisória. Naquele momento percebi que ela estava depressiva e queria desabafa, pois culpava-se da própria situação que se encontrava e nos dizia que queria morrer e que aquilo não era vida. Mas aos poucos ela foi se alegrando e também disse que tem um amigo que conversa e toma chimarrão todos os dias.