Os Tupi-Guarani
Mapa mostrando as migrações humanas. À esquerda, a Ásia; ao centro, a América do Norte e, à direita, a América do Sul.
Pintura do neerlandês Albert Eckhout do século XVII retratando um índio tupi
Uma índia tupi e seu filho retratados por Albert Eckhout
Plantação de mandioca
Quadro de Oscar Pereira da Silva retratando o desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500. Os primeiros índios contatados pelos portugueses no Brasil foram os tupiniquins.
Tibiriçá, líder tupiniquim aliado dos portugueses na região da atual cidade brasileira de São Paulo, a qual teve origem num aldeamento jesuítico
Cunhambebe, líder tamoio, retratado por André Thevet no século XVI
Desenho do livro autobiográfico de Jean de Léry mostrando saudações lacrimosas entre europeu e índia tupi, um costume tupi
Desenho do livro autobiográfico de Hans Staden retratando a execução de um prisioneiro dos índios tupinambás que está amarrado à corda muçurana. À esquerda, um índio segura o porrete tupi ibirapema com o qual irá desferir o golpe fatal contra o prisioneiro.
Segundo a teoria mais aceita pelos estudiosos, os povos indígenas da América são procedentes de migrações de povos asiáticos, que alcançaram a América através do Alasca. De lá, eles provavelmente desceram ao longo do continente americano até atingir o extremo sul da América do Sul. Um desses povos diferenciou-se dos demais e desenvolveu uma língua proto-tupi, no sul da Amazônia, por volta do século V a.C. (provavelmente na região do atual estado brasileiro de Rondônia).
De lá, ele se expandiu no início da era cristã pelo leste da América do Sul, dividindo-se em várias tribos falantes de línguas derivadas desse idioma proto-tupi e que constituiriam o tronco linguístico tupi: tupinambás, potiguares, tabajaras, temiminós, tupiniquins, caetés, carijós, guaranis, chiriguanos etc.[1][2] Os tupis começavam a desenvolver a agricultura,