OS PRIMÓRDIOS DO POVOAMENTO DO CONTINENTE AMERICANO

A população intitulada como indígena, habitava o Novo Mundo, essa população causou ao povo europeu um certo estranhamento, trazendo muitas dúvidas acerca da procedência dessa população estranha, lembrando que estranha em relação a sociedade europeia. Esse estranhamento trouxe muitas dúvidas, hipóteses e assim surgindo uma série de opostas teorias sobre a origem dos habitantes da América pré-colombiana. Mesmo com os grandes avanços nas pesquisas científicas, ainda restam muitos pontos de interrogação. E por isso a tarefa do historiador se torna árdua, pois precisa expor os primórdios do povoamento da América, mas isso vai depender de dados fornecidos por diversas disciplinas, que estão ainda percorrendo um logo caminho para chegar num acordo, principalmente quando se trata datas das primeiras migrações. Nesse capítulo, o autor traça algumas teorias que foram desenvolvidas a respeito do surgimento do homem no continente Americano.
A exposição das hipóteses foi fantasiosa, apesar dos cientistas terem afastado do mundo científico essas hipóteses, algumas delas ainda gozam de certo prestígio entre os leigos. Podemos citar o caso da Atlântida, que seria o nome de uma ilha que Platão situou ao longo da costa da Europa. A presença da Atlântida facilitaria a passagem entre o Velho Mundo e a América. Outra tese apresentada no texto é a que a humanidade teria sido originada na Patagônia. Hrdliçka, com base em numerosas pesquisas, formulou uma tese e o texto destaca 6 pontos: os índios americanos foram uma raça única; a origem racial dos índios é a mongoloide; os índios procedem das regiões setentrionais da Ásia Oriental; O estreito de Bering constituiu o caminho pelo qual se processaram as invasões mongoloides; a data de entrada dos mongoloides na América é relativamente recente (não ultrapassando 15.000 anos) e as migrações não se procederam de uma só vez. Embora essas teses e hipóteses foram contestadas em obras recente, o historiador não deve desconsidera-las no seu