Os presidetes e os indios

LOUREIRO, Antônio José Santos. O Amazonas na Época Imperial. Manaus: Valer, 2007.
LEUDA DOS SANTOS GONÇALVES SILVA.
OS PRESIDENTES E OS INDIOS.

INTRODUÇÃO.
Relataremos no texto como os presidentes se posicionaram em relação aos indígenas e que interesses eram visados com relação a estes povos, que tipo de benefícios os indígenas receberam e quais os motivos da violência que culminou quando aconteceu esta aproximação.

OBJETIVO DO AUTOR

Quando Loureiro aborda a situação do trabalho indígena, percebe-se um tipo de escravidão implícita, já na concepção do governo estes seriam os braços uteis aos serviços rurais e a constituição de colônias militares, ou seja, o governo via os índios apenas como mão-de-obra necessária aos seus benefícios. Os indígenas recebiam títulos e patentes e rendiam homenagem ao retrato de D.Pedro II e submetiam-se as novas autoridades que na intenção de atraí-los das matas para trabalharem na agricultura e na pesca, um exemplo explicito foi a: “Concessão da patente de capitão-príncipal ao chefe Maués Manoel Pedro José Marques, da aldeia de Paricatuba....”(Loureiro.2007,P88). Percebe-se claramente, como o governo usava de sutileza para dominar os indígenas.

IDÉIA PRINCIPAL
Loureiro esclarece de que maneira os índios eram dominados e como o governo tentava mascarar este processo que causou uma mancha na historia protagonizado por aqueles que deveriam proteger.
Os índios foram classificados em três classes:
1ª classe – Gentios: eram as tribos mais longínquas que não tinham comunicação com a civilização, havendo noção de índole pacifica e outras bravias. Com estes nada se conseguia não se podia guerrear nem exterminar e não se podia evangelizar.
2ª classe – Eram os índios que viviam em aldeias conhecidas, mais continuavam com sua língua nativa e seus costumes, entretanto mantinham estreitas relações comerciais com o homem branco, e viviam sob a inspeção dos diretores nomeados pelo governo.
3ª classe – Eram os civilizados