Os perigos de um mundo descartável

Segundo o economista mineiro Eduardo Giannet da Fonseca, professor do Insper de São Paulo, percebeu que a vida no planeta esta indo para um buraco perigoso e sem retorno em virtude do modo insustentável de produção diante dos sinais irrefutáveis da mudança no clima.

Para Giannetti, é preciso uma mudança nos valores e na forma de produzir e consumir . Senão a conta recairá sobre o meio ambiente, “ e o ambiente não aceita desaforos ”.

*E como termina essa historia?

Com o aumento do consumo desenfreado e com mais de 1 bilhão de indianos e chineses entrando nessa corrida, e com o mundo se estreitando dentro de um padrão democrático monetário americano.

Lamentavelmente o ambiente não vai aceitar esse desaforo, e vai se impor de uma forma que os humanos não terão escolhas.

* De que Forma?

Já está se impondo diante da visível e ameaçadora mudança climática.

*O que está errado?

É o modo que usamos os recursos ambientais, o sistema de preços é completamente omisso em relação ao custo ambiental de nossas escolhas de produção e consumo.

De acordo com o exemplo de Alfred Marshall, economista inglês do século XIX, a água potável é de acesso gratuito a comunidade, mas se essa comunidade poluir todas as fontes, passariam a industrializar sua produção fazendo com que o PIB aumentasse pois uma coisa que antes era de graça passaria a demandar trabalho e a desembolsar dinheiro para compra-la.

*Mas a qualidade de vida piora.

Sim, pois as pessoas agora teriam que comprar uma coisa que era antes um bem livre.

*O calculo do PIB está errado.

A medida do PIB é muito burra, pois ela registra apenas o que passou pelo sistema de preço, sem saber o que está acontecendo na vida das pessoas. E assim percebemos que a emissão de gases e o ônus ambiental sejam de graça, seguindo o exemplo da água potável, e de uma termelétrica a carvão.

*Isso se aplica a quase tudo.

Sim, exemplo na emissão