Os formalismos: do descritivismo ao gerativismo

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Os Formalismos: do Descritivismo ao Gerativismo * Linguística Americana: Foi formada a partir dos estudos das línguas ameríndias (indígena). Com o objetivo de conhecer essas línguas a linguística estadunidense esteve integrada a antropologia. Por essa razão os linguitas americanos são especialistas nas línguas ameríndias, o que também explica porque a tradição americana foi denominada pelo método descritivista. * Descritivismo: Boas a partir de seus estudos sobre as línguas ameríndias, criou uma escola descritivista que inspirou seus sucessores, Sapir e Bloomfield, a desenvolverem suas teorias.

1.L. Bloomfield e Sapir e o Descritivismo
1.1 Uma concepção Mecanicista da Linguagem * Leonardo Bloomfield: Criou uma teoria geral da linguagem que foi publicada em seu livro “Le Langage” e desenvolvida por seus alunos sob a etiqueta de distribucionalismo, uma corrente que dominará até 1950. * Mentalismo e Mecanicismo: Segundo os lingüistas Bloomfield e Sapir: * Teoria Mentalista: A variabilidade da conduta humana é derivada da intervenção de um fator não físico, um espírito, uma vontade ou uma consciência. * Teoria Mecanicista ou Materialista: A variabilidade da conduta humana que implica o discurso, deriva do fato de o corpo humano ser um sistema muito complexo. As ações humanas fazem parte de uma sequência de causa e efeito. * Uma abordagem Behaviorista: * Behaviorismo: O comportamento humano é explicável a partir de dados externos, pois dados internos não seriam mais que ilusões. * Bloomfield: A linguagem é um comportamento e pode ser estudada de forma externa. Para ele a linguagem é uma metodologia. * Esquema estímulo-resposta proposto por Bloomfield (com fala):
S-r-s-R, onde
S: estímulo externo que impulsiona o indivíduo a fala r; r: resposta linguística que constitui para o ouvinte um estímulo s; s: estímulo que provoca como retorno uma resposta R; s e r: constituem o ato linguístico, nomeado como discurso (sem

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