os conflitos agrários do brasil

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A violência no campo no Pará As Polícias Civis e Militares continuam atuando com estreita relação com os fazendeiros.

O atual governo do Estado do Pará é do mesmo partido e tem adotado a mesma estratégia política do governo anterior, principalmente, na área de segurança pública e reforma agrária. O governador tem posições claras contra a Reforma Agrária e à atuação dos Movimentos Sociais, em especial o camponês. Tem deixado claro em seus discursos que a prioridade em seu governo é a pecuária de corte e a agricultura de exportação, dando também muito espaço para os plantadores de soja e os madeireiros. Um dos principais objetivos do governo do Estado, no que se refere ao campo paraense, é conseguir da União a devolução das terras que estão sob seu domínio (70% do território do Estado do Pará) para o controle do Estado do Pará. A intenção com isso titular as áreas ocupadas ilegalmente por grandes grupos econômicos e pecuaristas. É a legalização da grilagem de terras no Estado. Como foi eleito com apoio dos grandes empresários e fazendeiros, a polícia – que é diretamente vinculada do governo do Estado - continua agindo para defender o interesse dessas classes. Os conflitos pela posse da terra continuam sendo tratados com a mesma forma repressiva usada pelo governo anterior. Os fazendeiros têm intensificado a sua articulação e mobilização e continuam utilizando a violência como forma de barrar a Reforma Agrária. Estão sendo encaminhadas ações judiciais para conseguir despejos de famílias, prisões, multiplicação dos pistoleiros e milícias privadas, assassinatos e ameaças de morte. As Polícias Civis e Militares continuam atuando com estreita relação com os fazendeiros. Milícias particulares No que diz respeito à ação de particulares, cabe destacar um fato revelador ocorrido neste ano na região. Trata-se da detenção, em 21 de setembro último, de empregados da fazenda Reunidas, cuja propriedade é atribuída ao Sr. Angelo Calmon de Sá, ex-dono do

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