Os caminhos da reforma sanitária
Cohn, Amelia. Os Caminhos Da Reforma Sanitária. São Paulo. Revista Cultura e Política; Lua Nova nº 19 São Paulo nov 1989 – 18 páginas
2 – Conhecimento
O artigo trata da análise do processo da Reforma Sanitária no Brasil, em que discute os enfrentamentos políticos, as intermediações, os interesses e as tendências prováveis a Reforma Italiana, ressaltando as conjunturas específicas. No Brasil, a noção de Reforma Sanitária vem sendo associada à de movimento, que significa um processo em curso e sem final predeterminado é demarcar o seu início é uma tarefa complicada. O Artigo destaca alguns marcos institucionais e estratégicos que aconteceram a partir dos anos 70, os quais foram importante no processo da reforma sanitária, destacando: a criação de uma série de instituições empenhadas na universalidade e equidade da saúde, como a CEBES –Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (1976), o qual propos a criação da Revista Saúde em Debate, e da ABRASCO – Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (1979), que teve atuação importante na VIII Conferência Nacional de Saúde, na formulação do material para debate; o papel da universidade brasileira que desempenhou na conjuntura política autoritário na produção de conhecimento, com a construção de um novo objeto de estudo – a medicina social – na sua referência à realidade brasileira; a crise aguda financeira da previdência social (79/80), principalmente do setor saúde e a criação da proposta do PREV-SAÚDE que propõe a rede básica de serviços como porta de entrada, mas não é efetivado; a origem das AIS –Ações Integradas de Saúde, onde a previdência social repassa recursos para os estados, e estes para os municípios; o surgimento da AIH- Autorização de Internação Hospitalar e da proposta do SUDS – Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde que prever o financiamento tripartite. Os avanços na saúde resultaram tanto das reformulações no âmbito institucional como de uma