os cabanistas

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urbanas, contra as quais seus organismos não prepararam defesa. Em Nova York, por cem mil habitantes morrem 14 de tuberculose; em Hamburgo, 75; em Londres, 79. No Brasil, os dados fornecidos pelo Anuário Estatístico permitem estas cifras: Rio de Janeiro, 324; São Paulo, 133; Recife, 421; Salvador, 496; Porto Alegre, 379; Belo Horizonte, 267; Belém, 388; Fortaleza, 285; Niterói, 287; Curitiba, 96; Manaus, 248. A estatística sanitária conta algo mais do que as cifras: o maior número das vítimas da tuberculose nas capitais não são pessoas aí nascidas, mas precedentes das zonas rurais. Calcula-se que, entre natimortos, abortados e mortos no primeiro ano de vida, o Brasil pode economizar anualmente 736.090 pessoas. No ano em que chegou maior número de imigrantes, no de 1913, entraram 110.570, dos quais saíram 41.834, restando 69.418 - menos da décima parte daquela cifra macabra - o que nos confirma no conceito, segundo o qual a assistência à maternidade e à infância propiciaria contingente demográfico incomparavelmente superior ao possível de provir do excedente populacional de todos os quadrantes da terra. Por outro lado, considerando-se que é dada como média da capacidade efetiva do produtor brasileiro a importância anual de seis mil cruzeiros, poderão os cabanistas, insensíveis a argumento de ordem humanitária, deduzir que os aqui ceifados sem ter tido oportunidade de viver, de ser úteis, de contribuir para a grandeza da pátria, viriam a render anualmente mais de quatro bilhões. urbanas, contra as quais seus organismos não prepararam defesa. Em Nova York, por cem mil habitantes morrem 14 de tuberculose; em Hamburgo, 75; em Londres, 79. No Brasil, os dados fornecidos pelo Anuário Estatístico permitem estas cifras: Rio de Janeiro, 324; São Paulo, 133; Recife, 421; Salvador, 496; Porto Alegre, 379; Belo Horizonte, 267; Belém, 388; Fortaleza, 285; Niterói, 287; Curitiba, 96; Manaus, 248. A estatística sanitária conta algo mais do que as cifras: o maior número das

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