ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e Leitura. 1ª ed. São Paulo: Cortez: Campinas: Editora da Unicamp, 1998.

890 palavras 4 páginas
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e Leitura. 1ª ed. São Paulo: Cortez: Campinas: Editora da Unicamp, 1998. Em Discurso e Leitura Orlandi traz uma reflexão sobre a produção de leitura atual nas escolas, partindo da perspectiva teórica da análise de discurso e as diversas relações que permeiam o processo social de produção da linguagem. Com intuito de buscar a percepção da multiplicidade de sentidos do sujeito-leitor em sua historicidade literária. É o que permite ao sujeito leitor interpretar o texto de acordo com sua visão ideológica, cultural e que constitui sua vivencia textual. Partindo dessa premissa a autora afirma que na visão de todo sujeito leitor todo texto é polissêmico pois nenhuma leitura é definitiva, cada um irá interpretar o texto de acordo com as condições de produção da leitura, ou seja, um texto não tem apenas uma interpretação fixa. Nesse sentido um bom leitor sabe identificar não só as marcas deixadas pelo autor como também o que está implícito no texto é isto se deve a extensão de sua historicidade de leituras. Nessa perspectiva a autora traz duas concepções de leitura que segundo ela seriam, leitura parafrasica seria” a produção do mesmo sentido do texto sob várias formas, o leitura polissêmica no qual é possível vários sentidos do mesmo texto.” (ORLANDI p.20). A leitura parafrasica está presente na escola, o que seria apenas a visão do livro didático, seguida pelo professor, desconsiderando as diferentes interpretações do aluno. Esta deficiência segundo Orlandi está na formação de professores, ela ressalta que a universidade tem uma relação unilateral com a comunidade. Pois não busca recursos para preparar seus alunos (futuros professores) para saber criar mecanismos para elevar os índice de aprendizagem, a critica da autora a Universidade é priorização da pesquisa cientifica em detrimento de melhor atendimento a comunidade “ assim a universidade tem sido tem sido o lugar da irracionalidade de um sistema em que o primário não

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