origens teoria contigencial
A teoria da contingência surgiu a partir de várias pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. Essas pesquisas pretendiam confirma se as organizações mais eficazes seguiam os pressupostos da teoria clássica: divisão do trabalho, amplitude de controle, hierarquia de autoridade. Os resultados conduziram a uma nova concepção de organização: as estruturas da organização e seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo.
Pesquisa de Chandler sobre estratégia e estrutura.
Chandler realizou uma investigação histórica sobre as mudanças estruturais de quatro grandes empresas americanas: DuPont, General Motors, Standard Oil Co. de New Jersey e a Sears Roebuck & Co. Relacionando-as com as estratégicas de negócios para demonstrar como as estrutura dessas empresas foi sendo continuamente adaptada e ajustada à sua estratégia.
Para Chandler as grandes organizações passaram por um processo histórico que envolve quatro fases distintas:
Acumulação de recursos. Iniciada após a guerra da Secessão americana (1865), com a expansão da rede ferroviária que provocou o fortalecimento de mercado de ferro e aço e o moderno mercado de capitais.
Nesta fase, as empresas preferiam ampliar suas instalações de produção a organizar uma rede de distribuição. A preocupação com a matérias-primas favoreceu o crescimento dos órgãos de compra e a aquisição de empresas fornecedoras que detinham o mercado de matérias-primas. Dai o controle por integração vertical que permite a economia em escala
Racionalização do uso dos recursos. Foi iniciada em pleno período da integração vertical que as empresas verticalmente tornaram-se grandes e precisavam ser organizadas. Os custos precisavam ser contidos por meio de uma estrutura funcional com clara definição de linhas de autoridades e comunicação. Os lucros dependiam da racionalização da empresa e suas estruturas