Origem da vida

A Origem das células e da vida
Os primeiros compostos orgânicos formados na Terra, que podemos chamar átomos ou moléculas, foram arrastados ate lagos e oceanos, destes formaram estruturas cada vez mais complexas como proteínas e ácidos nucleicos, os componentes essenciais da célula. Estas estruturas adquiriram estabilidades, graças à sua capacidade para auto catalisar reações cíclicas. Em todo o processo foi bastante importante que estes “protistas” se isolassem do meio, de maneira que o passo seguinte na história da vida tenha sido a formação de “protomembranas”. Estas membranas de estrutura simples tinham provavelmente uma dupla camada de fosfolipídios que, isolaram o seu conteúdo do exterior, ao mesmo tempo que permitiam a passagem de algumas substâncias úteis para a célula.
Vários processos se desenvolveram no interior das células destacam-se o da polimerização de nucleotídeos em moléculas de RNA com capacidade de auto-replicação. Dessa maneira, os ácidos nucleicos podiam mantes suas propriedades e conservá-las nas suas copias. Naquele momento a vida a partir da matéria inerte já estava organizada. As primeiras células simples, as procariotas, iniciavam o ciclo da vida.
Os organismos unicelulares, tais como as bactérias e os protozoários, tiveram tanto êxito evolutivo que constituem mais da metade da biomassa total da Terra. A conquista da pluricelularidade incrementa o grau de complexidade e o gasto energético de um organismo. No entanto, estes fatores são compensados pela especialização, que torna o organismo eficiente. É provável que o primeiro passo em direção à pluricelularidade tenha sido a associação colonial, que consiste no fato de as células-filhas de uma divisão celular permanecerem unidas por uma matriz segregada por elas mesmas. A evolução dos organismos superiores dependeu da produção de um número cada vez maior de tipos celulares especializados e de métodos cada vez mais sofisticados de coordenação, assim como de mais sistemas de controle