Organização politica do assistente social

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Historicamente, a assistência social era vista como uma ação tradicional para se gerar limites e clientelista do poder público, associada às primeiras Damas, com um caráter de "benesse", transformando o usuário na condição de "assistido", "favorecido" e nunca como cidadão e usuário de um serviço a que tem direito. Da mesma forma confundia-se a assistência social com a caridade da igreja, com a ajuda aos mais necessitados e empobrecidos. Assim, tradicionalmente a assistência social era vista como assistencialista. É preciso diferenciar esses conceitos de assistência social e assistencialismo.
O Assistencialismo propagado nas políticas governamentais de corte social, ao contrário de caminhar na direção da consolidação de um direito, reforça os mecanismos seletivos como forma de entrada das demandas sociais e destaca o caráter eventual e as repartições das respostas dadas à problemática social.
As políticas sociais governamentais são compreendidas como um movimento direcionado e resultante do confronto de interesses contraditórios do mecanismos de encarar a questão social, resultantes do agravamento da crise socioeconômica, das desigualdades sociais.
É de suma importancia tornar claro que a prestação de serviços assistenciais não é o elemento revelador da prática assistencialista.
A assistência social orgânica às demais políticas sociais e públicas. Ela é um mecanismo de distribuição de todas as políticas. Mais do que isso, é um mecanismo de destronar e consequente democratização das políticas sociais.
Assim, a LOAS inova ao conferir à assistência social o status de política pública, direito do cidadão e dever do Estado. Inova também pela garantia da universalização dos direitos sociais e por introduzir o conceito dos mínimos sociais.
A política de assistência social para ganhar níveis de efetividade desejáveis e urgentes, precisa ser distribuída pelas localidades ou corporações locais. E é assim que está prevista na LOAS.
O Conselho Federal, trabalhando em

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