ordenamento juridico

A queda

O livro trata de Diogo Mainardi que é um escritor que tem sua vida á disposição do filho desde que esse nasceu com paralisia cerebral. Diogo culpa, com razão, a médica obstetra que apressou o parto de maneira desastrada. O dia em que seu filho veio à luz -- 30 de setembro de 2000 -- caiu num sábado, e a médica encarregada do procedimento queria terminar seu turno de trabalho mais rápido. Para tanto, decidiu estourar a bolsa com líquido amniótico que protege o bebê. Só que, ao fazê-lo contrariando todos os manuais de obstetrícia, Tito teve o cordão umbilical esmagado e ficou sem oxigênio. A saída, nesse caso, era realizar uma cesárea de urgência. A obstetra outra vez errou ao demorar demais para abrir o ventre de Anna, mulher de Diogo, e Tito permaneceu asfixiada por 45 minutos. O resultado foi uma lesão no cérebro que o impede de falar, andar e pegar objetos com as mãos como se faz normalmente. A lesão é tão pequena que é invisível aos exames de imagem mais modernos
O portador da paralisia cerebral, cujo nome é Tito, é totalmente dependente do pai, pois não consegue sequer andar ou falar, por um período de tempo, já que ao longo do livro nos é apresentada uma louvável melhora na locomoção e na comunicação do menino. Diogo começa a fazer o que a maioria dos pais que tem filhos deficientes e dependentes fazem, começa a viver em função do filho, o amparando e comemorando toda e qualquer vitoria, que no caso de Tito é apresentada comunmente como passos. O pai devoto chega a contar os passos do filho. Nesse momento Tito é para Diogo o mesmo que comida para alguém faminto, água para quem tem sede. Tito passa a ser essencial. Essa família poderia ter tido uma vida diferente. Esse pai nunca ensinara ao filho mais velho a jogar futebol, nadar, e tudo isso por causa de um erro, uma falha que poderia ter sido evitada, uma luta que não precisaria ter sido travada.
Obviamente, houve um processo contra o hospital por