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O filme “O Diabo Veste Prada” (2006), baseado no bestseller literário de 2003 retrata a história de Andy Sachs (Anne Hathaway), uma jovem interiorana e recém-formada em jornalismo que se muda para a Nova Iorque ao lado do namorado Nate (Adrian Grenier) em busca de um emprego.
No filme, podemos perceber questões modernas que permeiam a gestão de pessoas dentro das organizações, como por exemplo: assédio moral, governança corporativa e motivações pessoais.
No assédio moral, conseguimos ver o conjunto de condutas da desqualificação de um profissional, que se acha por estar em um cargo acima do outro. No caso, citamos Miranda, que é a grande líder empresarial, com seus comportamentos inadequados com seus devidos funcionários. Miranda é democrática em relação a seu trabalho. Seus funcionários são verdadeiros escravos de suas palavras. Que diz uma conduta contraditória do que seria melhor colocar em jogo.
Nas motivações, podemos perceber algumas perguntas básicas que as pessoas deveriam fazer antes de querer trabalhar no mundo da moda. O que elas querem? Dinheiro? Sucesso? Roupas de grifes? Se logo de cara, as respostas forem todas voltadas para isso, então, já podem abandonar o cargo. Pois, motivação não é querer o melhor, e sim, DESEJAR ser o melhor dentro da sua respectiva área.
Sendo assim, a percepção do filme é inteiramente voltada ao sucesso. Ao sucesso que faz você se tornar uma pessoa inútil, pois, alguém que não trata seus colegas de trabalho com amor, amizade, simplicidade, não é alguém. É apenas, um sujeito querendo atenção. Querendo ser dono do mundo. Dono da razão. Sem perceber, que quando atingir esse resultado conquistará com uma equipe de trabalho que deverá ser valorizada, e não criticada. Pois, se sempre ser humilhada, vai chegar uma hora que você ficará só.