Onde a Economia encontra o Direito

Os profissionais da área de Direito e Economia, sempre foram alvos de piadas e ácidas recriminações mútuas, essa visível hostilidade vem se modificando justamente pela necessidade de interação de ambas as áreas. O advogado deixou de exercer apenas a função de formalizar decisões, além de assumir um rol de maior importância nos negócios, garantindo que os interesses de seus clientes não sejam lesados, cabe a ele também alertá-los sobre os riscos que colocam em xeque suas decisões econômicas e seus negócios. Para atuar melhor em sua própria área, o profissional do Direito precisa conhecer economia.
Ao diminuírem suas diferenças, tanto o Direito quanto a Economia, tornam-se essenciais uma para o outro. O Direito ajuda na explicação das diferenças entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos, ajuda nas regras de entradas e saídas do mercado e nos setores onde há problemas com a concorrência.
O conceito de Direito ao longo da história, foi objeto de muitas definições: algo que está conforme o direito, aquilo que vem do direito, tudo que é direito, tudo que é exato, rigoroso e preciso, aquele que é de bem, que possui um bom juízo moral ou cuja vontade se conforma no respeito aos demais, nas suas idéias, nos seus sentimentos, na sua liberdade, na sua relação patrimonial e, em especial, na proibição ou na admissão de certos atos. Entretanto a justiça do ponto de vista moral, nem sempre coincide com a justiça no campo legal, haja vista a corrente positivista alemã, que sustentava o direito posto pelas leis num sistema nazista. A justiça moral se refere ao indivíduo, a justiça jurídica ao convívio destes em sociedade. Outro conceito é o de justiça distributiva: aqui, justo é o que é distribuído de forma justa, igual aos iguais, e , partindo a premissa de que todos são iguais, todos devem ser tratados da mesma maneira. Aliás, o princípio da igualdade é um dos mais importantes do sistema jurídico brasileiro, ao lado do princípio da legalidade. A noção de justiça como algo