onda decumena

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A estrutura econômica do Maranhão até ao século XIX esteve sob forte influência da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão calcado no modelo pombalino, onde o espaço maranhense deveria voltar-se para a monocultura algodoeira ou canavieira, ambas voltadas para a exportação. A primeira foi superada pela produção e qualidade Norte Americana, no entanto, foi matéria prima de ponta na indústria maranhense do século XIX, a Segunda, que ocupou o lugar do algodão, também sofreu concorrência, desta vez, das antilhas, particularmente a Cubana que superou os arcaicos e despreparadas engenhos do vale do Itapecuru e Pindaré.

A produção agro-industrial maranhense do século XIX alternava-se em concorrências, sendo superada pelo mercado internacional que era um grande entrave para os focos do progresso de pouca durabilidade, articulado pela transição do escravismo para o assalarialismo, onde o Maranhão gradativamente perdia posições no contexto brasileiro.

O declínio da economia maranhense no final do século XIX acarretará em último momento a formação do parque industrial, visto que a aristocracia rural necessita urgentemente de uma nova atividade que se somasse a ela,pois,a crise ocasionada pela falência em massa dos engenhos e fazendas algodoeiras fez com que isso acontecesse. O investimento na transferência de atividade impulsionou um crescimento periódico baseado nas indústrias de pequeno e médio porte voltados para a produção de bens de consumo: calçados, produtos têxteis, fósforo, pregos, etc.

A inexistência do setor agrícola forte, principalmente algodoeiro, assim como a falta de industria de base, o freqüente êxodo rural e a venda de grandes propriedades rurais a preços baixos, parque fabril entra em crise, pois a euforia da indústria, além de passageira, impulsionou o aumento da dependência econômica do Estado, assim como, sua decadência frente ao restante do pais, pois muitas fábricas, não saíram da planificação deixando assim uma parcela da

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