Onda de suicídios da companhia france telecm esta diretamente ligada à gestão?

Onda de suicídios da companhia FRANCE TELECM esta diretamente ligada à gestão? O próprio Presidente Executivo, Didier Lombard, reconheceu isto ao dizer: “Creio que subestimamos certo número de fatores humanos”; “Passamos por grandes mudanças, o que provavelmente fizemos muito rápido”. Nos estudos de psicologia fica claro que as várias formas de gestão do trabalho podem impactar diretamente na subjetividade, no individuo e na saúde do trabalhador. As empresas subestimam os sentimentos e o fator humano. O individuo é afetado pela relação com o outro, pelo ambiente, pela situação socioeconômica e cultural; muitas de suas necessidades e desejos são ocultadas na busca incessante do êxito da empresa. O ser humano esta em constante construção e muitas vezes é condenado no trabalho a reprimir desejos, sentimentos e apenas cumprir ordens. Torna-se uma máquina de executar tarefas, isso provoca na maioria das vezes, segundo os estudos apresentados, o estresse. Eu acredito que a mudança na empresa France Telecom de Estatal para empresa privada provocou em seus funcionários, anseios, duvidas, indagações que não foram supridas pela nova gestão o que gerou alto índice de suicídios. Através de alguns estudos feitos cheguei à informação de que na Empresa Renault, no ano de 2006 e 2007, três técnicos que trabalhavam no centro de pesquisa e desenvolvimento, perto de Paris, cometeu suicídio, de acordo com Benoit Coquei, porta voz da empresa. Porém o Diretor Executivo da Renault, Carlos Ghosn, não subestimou a situação. ”foi ao centro falar com os trabalhadores e gestores. Foram enviados questionários detalhados a mais de 11 mil empregados e

realizaram-se reuniões presencias para discutir as condições de trabalho. Coquille afirmou que a empresa decidira voltar atrás e explicar as regras básicas de gestão através da cadeia de comando”. Foi então revista a situação da gestão atual e buscaram adaptações que se assemelham ao modo de gestão participativo. Sabe-se também que a empresa