Olimpíadas Londres

Sem dúvida, o encerramento das olimpíadas de Londres 2012 foi marcado por uma grande festa. E o que resta agora são inúmeras críticas e análises acerca deste evento. Seria necessário financiar esta olimpíada em plena crise financeira no Reino Unido? Os lucros foram maiores que os prejuízos? Houve benefícios? O que seria das estruturas deixadas? As respostas são divergentes.
Aos olhos de leigos, este evento esportivo pode parecer algo simples, sem maior importância. Porém, a logística por trás de tal é enorme. Começando pela escolha da cidade, levando em conta critérios como transporte, infraestrutura, hotelaria, saúde e segurança. Para as olímpiadas de 2012, inúmeros países foram inscritos, restando ao fim cinco, e os pleiteados foram Madrid, Moscou, Nova Iorque, Paris e Londres, sendo a última eleita com uma pequena vantagem, salvadora, contra Paris. Após a escolha, em outubro de 2005, foram iniciadas as reuniões para a realização do evento. Percebe-se que apenas a escolha de cidade já é algo bem pensado e realizado; todo o desenrolar, até a festa de encerramento é algo muito trabalhoso e complexo.
Estima-se que o gasto para realizar as olimpíadas seja de US$ 15,6 bilhões. Os organizadores estavam otimistas em relação aos benefícios econômicos, porém acabaram o superestimando. As olimpíadas não geraram um super impulso, uma grande alavancagem na economia londrina. Claro que, no turismo, o evento foi aclamado, pois inúmeros turistas viriam prestigiá-lo. Também avaliar-se que a economia de Londres crescerá 80 milhões de dólares até 2015, valor pequeno se comparado ao que foi gasto. Empresas de avaliação de risco, como a Moody’s, declaram que a colheita vinda do evento seria pequena.
Após as Olimpíadas, quatro arenas do Parque Olímpico serão desconstruídas e transportadas para outras partes do Reino Unido, juntamente com as piscinas, incluindo as de formação, e Equipamentos e acessórios esportivos serão doados para caridade após as Olimpíadas, algo positivo.